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Driver 2



Driver 2: The Wheelman is Back(Driver 2: Back on the Streets, na Europa), joga-se novamente com o Oficial Tanner, policial disfarçado, que junto com seu parceiro Tobias Jones tenta prender um homem chamado Pink Lenny, enquanto ambos tentam sobreviver a uma guerra de gangues que está estourando por causa de Lenny. Assim como no primeiro jogo, este foca principalmente em missões dirigindo um carro, seja seguir um carro de um suspeito, fugir dos bandidos ou até mesmo da polícia(já que Tanner é um policial disfarçado de bandido).

                     
Entretanto, as diferenças deste para o primeiro jogo são óbvias, a começar pelos gráficos, que estão muito bem trabalhados, ainda mais para um jogo de PS1 lançado na época do PS2, mostrando o potencial dos jogos que estavam por vir; é verdade que existem apenas quatro cidades, mas elas estão simplesmente imensas; dá pra jogar horas no modo Take-a-Ride sem ter percorrido todos os lugares de uma única cidade! Estas cidades vão desde os Estados Unidos, passando por Cuba e chegando até o Rio de Janeiro; é verdade que são versões editadas das cidades verdadeiras, mas muitos pontos conhecidos delas estão presentes no jogo, como a Plaza de la Revolución em Havana e o Corcovado no Rio. Diferente do primeiro Driver, neste é possível(aliás, necessário) sair do carro e percorrer as cidades a pé, mas a diversão está mesmo em "confiscar" veículos e sair por aí dirigindo, embora seja muito difícil fazer isso no meio de uma missão, por causa que todas as missões têm um tempo determinado para  serem cumpridas. Existem existe uma cutscene
vários modos de jogo, tanto Single quanto Multiplayer. No modo Single(1 jogador), além do modo Story(Undercover) em que se deve cumprir as missões(entre cada missãoexiste uma cutscene  explicando a história e parte do que se deve fazer na missão seguinte), existe o modo Take a Ride em que é possível andar livremente e explorar as cidades e conhecer os carros(existe um carro secreto em cada cidade, para estimular a exploração dos cenários), o modo Driving Games em que se deve vencer um monte de jogos dirigindo carros(fazer isso ajuda a treinar para as missões do modo Undercover), e claro, nenhum jogo de carro é completo sem um modo Multiplayer, no qual é possível tanto apostar corrida com um amigo quanto vencê-lo num combate de carros.

A trilha sonora, claro, está simplesmente magnífica. Como é tradição em jogos do gênero, a música só toca quando se está dentro de um carro, mas ela não faz feio, graças ao potente processador(e à mídia em CD) do Playstation; um dos motivos pelos quais o Playstation sempre superou o Nintendo 64 foi graças à qualidade de suas músicas, uma vez que os CDs tinham maior capacidade de armazenamento do que os cartuchos, o que possibilitava aos produtores dos jogos investirem muito mais na qualidade sonora e nas cutscenes dos jogos de Play, e Driver 2 é um bom exemplo disso. Suas cutscenes usam gráficos um pouco melhores do que o jogo em si(principalmente na movimentação dos personagens), e as músicas são adequadas para cada cidade(e país) em que se está jogando. As músicas do jogo são fortemente influenciadas pelos movimentos Boggie e Funk(NÃO é aquele Hip-Hop fajuto que chamam de Funk Carioca, e sim o VERDADEIRO Funk, tocado por Tim Maia e James Brown em seus tempos áureos). Temos clássicos dos anos 70(época em que se passa o jogo) quando se está em Chicago(Rock & Eletro Beat) e Las Vegas(Drum &Bass), música caribenha quando se está dirigindo em Havana(Son Cubano) e algumas músicas de samba e Bossa Nova quando se está no Rio. A trilha sonora retrô de Driver 2 tenta trazer para o jogo o clima daquelas perseguições de carros típicas dos filmes e séries dos anos 70, principalmente nas missões de perseguição e fuga. (Destaque pessoal: a música Lacrimosa, de Mozart, que toca na cena do Cristo Redentor, é a música preferida do vocalista brasileiro André Matos, fundador das bandas de Heavy Metal Angra e Shaaman) Além das músicas, claro, os demais sons do jogo estão bem trabalhados, tanto o som dos carros quanto as vozes dos personagens("Atencción todas las unidades!") e o som das batidas são o mais realistas possíveis.
A jogabilidade é muito boa, quando se está num carro; os controles obedecem bem e se jogar num analógico tem-se a leve impressão de se estar num carro de verdade. Obviamente, é possível andar para qualquer direção que se queira, o que possibilita escolher sempre uma rota diferente para cada missão, dando uma liberdade maior ao jogador. Nem sempre a rota escolhida é a mais adequada, claro, mas descobrir a melhor rota faz parte da diversão do jogo. Parte da dificuldade também está nisso, descobrir a melhor rota; como as missões têm um limite de tempo, nem sempre é possível ir pelo melhor caminho ou pelo caminho desejado; não se pode, contudo, cortar caminho em todas as missões, e desobedecer às leis de trânsito acaba chamando a atenção dos carros da polícia, que SEMPRE vêm pra cima do jogador em ataques kamikazes(inclusive no modo Take a Ride). É possível sim mudar de carro mesmo durante o modo Undecover(Story), mas isto precisa ser feito antes que o carro fique danificado demais(isto é indicado pela barra Damage), ou então perde-se a vida. Despistar a polícia é difícil; além de ficar fora do alcance de qualquer carro de polícia, é preciso manter-se incógnito até que a barra Felony diminua(ela diminui sozinha enquanto se está fora da vista de qualquer viatura); caso seu carro seja avistado e a barra Felony esteja mesmo que um pouco preenchida, todas as viaturas nas proximidades irão perseguir seu carro até destruí-lo ou serem despistadas. Às vezes perde-se muito tempo evitando a polícia(ou seja, dirigindo no limite de velocidade e obedecendo à sinalização), o que em algumas missões pode ser fatal; na verdade, isto acaba sendo divertido apenas no modo Take a Ride. Por outro lado, a jogabilidade com o Tanner fora do carro acaba sendo bem travada e lenta; às vezes é necessário  

abandonar um carro danificado demais, e até achar outro pode demorar algum tempo; isto, claro, acaba tornado as missões do modo Undecover praticamente impossíveis de se realizarem a pé, e sair do carro deve ser sempre o último recurso; andar a pé também só se torna divertido no modo Take a Ride, principalmente para se procurar os carros secretos das cidades. Outro problema na jogabilidade é quando se está dirigindo um veículo pesado(como o ônibus escolar ou a viatura dos bombeiros), em que os controles não respondem muito bem, é difícil guiá-los pelas cidades e mais difícil ainda fugir da polícia nesses veículos.

Driver 2 é um ótimo jogo. Como eu disse, é possível passar horas jogando no modo Take a Ride sem enjoar, simplesmente conhecendo as cidades, roubando os carros, assustando os pedestres e enganando a polícia. Este jogo, sem dúvida, foi um dos que mais influenciou as versões modernas de jogos como GTA e True Crime; tanto a movimentação do personagem e dos carros quanto a jogabilidade, além de muitos outros detalhes(como os mapas), qualquer um que jogue GTA vai na hora se lembrar deste jogo(e vice-versa). Além claro, da batalha contra a polícia! Embora Tanner SEJA um policial, Driver 2 foi um dos primeiros jogos do gênero em que acabávamos tendo que jogar contra a Lei, mesmo estando do lado dela(e isto foi o que posteriormente inspirou outros jogos, como True Crime e Max Payne)! Pra quem enjoar de jogar no Undercover(e isto demora, já que as duas últimas cidades só abrem depois que se completa as missões do Undercover), tem sempre o modo de exploração Take a Ride, os Driving Games e, claro, o modo de dois jogadores(que aqui em casa rendeu sempre grandes campeonatos regados a refrigerante e salgadinho). Dois anos depois do lançamento, foi lançada uma versão de Driver 2 para o Game Boy Advanced, que apesar de ser(BEM) mais fraca graficamente, possibilitava até quatro jogadores jogarem, via link, mas este não foi muito bem recebido pelo público. A continuação deste jogo, Driv3r, foi lançada para o Playstation 2, mas mesmo assim não ficou à altura de Driver 2, provando que um bom jogo não depende só de gráficos e processamento, mas d etodo o conjunto da obra. Por fim, aponto o maior FAIL de Driver 2: o chefe da gangue brasileira se chama Alvaro Vasquez. Quando vi isso na primeira vez, lembrei na hora de quando num jornal americano disseram que a capital do Brasil é Buenos Aires...

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